A amamentação poderia evitar mais de 820 mil mortes de crianças menores de 5 anos no mundo, por isso é um assunto que não deve ser negligenciado pelas futuras mamães e pelos profissionais da saúde. A prevalência de amamentação exclusiva até 6 meses de vida do bebê em Porto Alegre é de 38,2%. A prática alimentar inadequada nos primeiros 2 anos de vida está associada ao aumento de doenças infecciosas, desnutrição, excesso de peso, carência de nutrientes como ferro, zinco e vitamina A.
O aleitamento materno promove a saúde mental, psíquica e física da mãe e da criança. Mas segundo Henrietta Fore, diretora executiva da UNICEF, as mães não recebem apoio suficiente para poderem amamentar, mesmo por profissionais de saúde.
A OMS e a UNICEF recomendam não afastar a mãe e o bebê logo após o nascimento, permitindo o contato pele a pele e o início da amamentação com orientações e apoio dos profissionais da saúde. Ainda há locais que desperdiçam o colostro e oferecem ao recém nascido fórmula infantil e água com açúcar.
O colostro é o primeiro leite da mãe, rico em nutrientes e anticorpos importantíssimos para a saúde do bebê.
A OMS e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até aos seis meses, sem necessidade de fornecer nenhum outro líquido, nem mesmo água, chá, ou suco. As mães devem se preparar para amamentar sem horário marcado e pelo tempo que o bebê determinar. É preciso reconhecer os sinais de fome do bebê que são: Procura pelo seio materno (virando a cabeça para os lados), sugar as mãozinhas, choro. No Brasil 42,9% iniciaram a amamentação na primeira hora de vida do bebê.
A partir dos 6 meses de vida a criança deve receber frutas, verduras, legumes e comida salgada.
Fonte: II pesquisa de prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e DF 2009.
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