Amamente o bebê no momento da vacina

Que momento difícil para as mamães e os papais a vacinação dos filhotes! Algumas mamães relatam que não conseguem ficar na sala de vacina, solicitam para os pais segurarem o bebê e choram junto com o bebê. 

Mas o Ministério da Saúde no manual de normas e procedimentos para vacinação de 2014 na página 50 publicou a seguinte recomendação: Caso a criança esteja em aleitamento materno, oriente a mãe para amamentá-la durante a vacinação, para maior relaxamento da criança e redução da agitação. Pois a sucção produz analgesia natural!

 Baseado em evidências científicas, a OMS elaborou um documento recomendando a amamentação durante a vacinação. O leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a suprimir a dor. É uma boa ideia amamentar o bebê na hora da vacina. Ajuda a superar a dor e o leite materno também reforça a eficiência da vacina (Castro, 2012). A amamentação é uma estratégia natural, facilmente disponível, fácil de usar e livre de intervenção que pode ser facilmente adotada pelos prestadores de cuidados de saúde e pais (Shah, Aliwalas & Shah, 2006).

Portanto, vamos divulgar essa informação e acabar com o sofrimento e dor dos bebês, mamães e papais durante a vacinação.

Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf

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Abraço.

Os benefícios da amamentação exclusiva

A amamentação poderia evitar mais de 820 mil mortes de crianças menores de 5 anos no mundo, por isso é um assunto que não deve ser negligenciado pelas futuras mamães e pelos profissionais da saúde. A prevalência de amamentação exclusiva até 6 meses de vida do bebê em Porto Alegre é de 38,2%. A prática alimentar inadequada nos primeiros 2 anos de vida está associada ao aumento de doenças infecciosas, desnutrição, excesso de peso, carência de nutrientes como ferro, zinco e vitamina A.

O aleitamento materno promove a saúde mental, psíquica e física da mãe e da criança.  Mas segundo Henrietta Fore, diretora executiva da UNICEF, as mães não recebem apoio suficiente para poderem amamentar, mesmo por profissionais de saúde.

A OMS e a UNICEF recomendam não afastar a mãe e o bebê logo após o nascimento, permitindo o contato pele a pele e o início da amamentação com orientações e apoio dos profissionais da saúde. Ainda há locais que desperdiçam o colostro e oferecem ao recém nascido fórmula infantil e água com açúcar. 

O colostro é o primeiro leite da mãe, rico em nutrientes e anticorpos importantíssimos para a saúde do bebê.

A OMS e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até aos seis meses, sem necessidade de fornecer nenhum outro líquido, nem mesmo água, chá, ou suco. As mães devem se preparar para amamentar sem horário marcado e pelo tempo que o bebê determinar. É preciso reconhecer os sinais de fome do bebê que são: Procura pelo seio materno (virando a cabeça para os lados), sugar as mãozinhas, choro. No Brasil 42,9% iniciaram a amamentação na primeira hora de vida do bebê. 

A partir dos 6 meses de vida a criança deve receber frutas, verduras, legumes e comida salgada.

Fonte: II pesquisa de prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e DF 2009.

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Abraço.

E-book com 10 dicas para solucionar dificuldades com Amamentação

O aleitamento materno é uma experiência de afeto, comunicação, conforto e proteção extra-útero, todo esforço para amamentar é a garantia de que o bebê terá seu desenvolvimento e crescimento saudáveis até a vida adulta.

Há mais de 17 anos, trabalho em prol do aleitamento materno, com objetivo de contribuir com as mães e os bebês para que tenham a experiência de amamentação plena e eficaz.

Espero que este e-book traga conhecimento e segurança para as mães que vão amamentar e para as que estão amamentando.

Forte Abraço!

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E book 10 dicas para solucionar dificuldades com amamentação

92% das mães relataram problemas nos primeiros dias da amamentação.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que 92% das mães relataram problemas nos primeiros dias da amamentação. Elas tiveram dor, mamilos doloridos, não conseguiam fazer o bebê sugar e se preocuparam se estavam produzindo leite suficiente.

Brooke Scelza, uma antropóloga da Universidade de Los Angeles (EUA), teve dificuldades em amamentar seu filho e quis pesquisar outras culturas onde as mães são conhecidas pelo sucesso na amamentação: Himba, um deserto no norte da Namíbia. Ali vive um grupo étnico isolado das cidades modernas, as mães ainda têm seus filhos em casa, e todas amamentam. As mães da região fazem a amamentação parecer coisa fácil. Elas carregam os bebês nas costas e quando eles choram, o pegam, alimentam, e devolvem às costas, diz a pesquisadora.
Scelza e sua equipe pensaram em várias hipóteses para explicar esta facilidade das mães da Namíbia em amamentar, as mães do vilarejo ficam com os filhos nos braços assim que eles nascem, sem nenhum tipo de restrição.

Scelza entrevistou 30 mulheres do grupo para entender melhor suas experiências com a amamentação, especialmente nos primeiros dias depois do nascimento. Sua descoberta é que 60% delas passam pelas mesmas dúvidas e desconfortos que as mães ocidentais, mas que recebem informações preciosas de suas próprias mães.

“Quando as mulheres esperam pelo bebê, elas costumam ir para a casa das mães ainda no terceiro trimestre da gestação, e ficam ali por meses depois do nascimento”, explica ela. A avó da criança mostra tudo que a mãe de primeira viagem precisa saber para cuidar do recém-nascido.

“Suas mães geralmente dormem com elas na cabana a partir do nascimento, e acordam a nova mãe dizendo: ‘está na hora de alimentar seu bebê!’”, conta a pesquisadora.

A hipótese mais provável deste estudo de observação é que não há instinto natural e simples de entrar em ação, mas sim a presença de uma professora 24 horas por dia, todos os dias.

A antropóloga Meredith Small, no livro Our babies, ourselves: how biology and culture shape the way we parent, refere que se o bebê é retirado dos braços da mãe nas primeiras horas de vida, o processo todo pode ser prejudicado.
Após nascimento do bebê, manter em contato pele a pele e estimular aleitamento materno é fundamental para o sucesso da amamentação.
Este estudo revela o quanto é importante apoio da família,  amigos, companheiro, profissionais da Saúde  para as mães se sentirem seguras e confiantes.
Fonte: