A Shantala auxilia no relaxamento e no sono do bebê.

Enfermeira Michele Ferreira

Frederick Leboyer, médico obstetra francês que trouxe a técnica da massagem para o ocidente em 1970, conta que em Calcutá a mais abandonada de todas as cidades da Índia, numa bela manhã de sol, encontrou Shantala, sentada no chão, massageando seu bebê. A massagem parecia um ritual, lento e harmônico e com toque firme.  O nome Shantala, é em homenagem a mãe que estava massageando seu filho. O médico pediu permissão para fotografar os passos da massagem e publicou em seu livro.

É indicada para bebês a partir de um mês de vida, auxilia a criança a relaxar, eliminar tensões, bloqueios e insônia. Proporciona segurança e eleva auto-estima, equilibrando os sistemas energético e emocional. Também atua em disfunções orgânicas como cólica e prisão de ventre, entre outros benefícios (Nardo et al, 2014). A Shantala é uma terapia complementar simples, acessível, de baixíssimo custo para promoção e atenção em saúde, fortalecendo…

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Seu bebê chora muito?

O choro do bebê é uma forma de comunicação. Com o passar dos dias a mamãe e o papai estarão conhecendo os motivos do choro.

As causas mais comuns do choro são:

No momento de trocar fraldas. O bebê não gosta de roupas que tenham que passar pela cabeça para colocar.

Frio. O bebê só se acalma no colo. Pode colocar uma bolsa de gel aquecida e protegida com uma toalha para aquecer o bebê.

A mamãe está cansada com os cuidados diários do bebê que chora muito. Ideal é que o papai ou a vovó ou outra pessoa que esteja auxiliando a mãe. Segure o bebê de barriga para baixo, como demostro na foto, caminhar e cantarolar para o bebê se acalmar. Vai dar certo!

Quer saber mais? Entre em contato e se informe sobre os meus cursos de cuidados ao bebê.

Um Beijo!

Manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por sufocamento.

A conscientização da importância da prevenção de acidentes e primeiros socorros na infância é muito importante. E buscar o aprendizado é necessário! Os pais devem estar atentos, buscar informar-se,  fiscalizar e cobrar esse preparo dos locais onde deixam as crianças como escolas, creches, para estarem 100% preparados para garantir a segurança das crianças que estão sob sua responsabilidade. Com criança todo cuidado é pouco e a atenção tem que ser redobrada. O Ministério da saúde divulgou dados alarmante do aumento de morte de crianças até 1 ano por sufocamento. Em 2016, mais de 800 crianças morreram por esse motivo, sendo que, em 77% dos casos, os bebês envolvidos tinham menos de um ano de idade.

A LEI LUCAS, torna indispensável que instituições de ensino básico e de recreação infantil proporcionem a capacitação de seu corpo docente e funcional em prestação de primeiros socorros. O projeto foi aprovado por unanimidade pela Câmara dos Deputados, estando agora para ser votado pelo Senado. A LEI LUCAS é a iniciativa de uma mãe que perdeu seu único filho, vítima de sufocamento com cachorro quente na escola.

O procedimento para salvar uma criança do engasgo/sufocamento deve ser iniciado imediatamente, chama-se Manobra de de Heimlich.

Manobra de de Heimlich em crianças até 1 ano de idade:

-Segurar o bebê com a face voltada para baixo;

-Apoiado no antebraço;

Manter a cabeça mais baixa que o tronco;

-Apoiar a mandíbula com a mão;

-Dar 5 golpes vigorosos com a região hipotênar da mão, entre as escapulas.

-Após os golpes, virar a criança em bloco e realizar compressão torácica;

– CADA CICLO DE MANOBRAS COMPREENDE 5 GOLPES NO DORSO,

SEGUIDOS DE 5 COMPRESSÕES TORÁCICAS.

Os ciclos devem ser repetidos até o objeto ser expelido.

 

Manobra de de Heimlich em crianças a partir de 1 ano de idade:

– Posicione-se em pé, com as pernas afastadas, atrás da criança;

– Fechar suas mãos em punho, colocar na região do abdômen da criança;

– Realizar compressão rápida, de baixo para cima;

 – Realizar a manobra até saída do corpo estranho.

No caso de a criança apresentar parada respiratória, deve ser iniciada a manobra de reanimação cardiorrespiratória e acionar o serviço de urgência.  SAMU 192

Mais informações sobre cursos de prevenção de acidentes e primeiros socorros na infância entre em contato.

http://micheleferreira.org

Prevenção de acidentes na infância

Os acidentes representam a principal causa de morte entre os brasileiros de 0 a 14 anos de idade. Foram 3.886 mortes e  117 mil  hospitalizações em 2015, segundo dados do Ministério da Saúde. Em nível mundial, os acidentes provocam a morte de 830 mil crianças por ano. O acidente de trânsito está em primeiro lugar nos três Estados do Sul, como causa de morte até 14 anos. Seguido de afogamento e queimaduras.

A Prevenção

Estudos americanos comprovam que 90% dos acidentes com crianças podem ser evitados e, consequentemente, toda a dor da família e os custos sociais e financeiros que isso gera para a sociedade.

São adaptações importantes para a mudança de comportamento, tais como: a adequação do ambiente de que a criança participa, escola, casa onde mora e de outros parentes; a observação e cuidado constantes à criança.

Confira algumas dicas:

Coloque o bebê para dormir com a barriga para cima evitando asfixia;

Não faça brincadeira que possa exagerar ao sacudir a cabeça da criança;

Não tape os espaços das laterais do berço;

Não deixe a criança no mesmo ambiente que as pessoas estejam fumando;

Escolha brinquedos adequados para faixa etária;

Cuide nas trocas de fralda para não deixar a criança sozinha em cima do trocador/cama;

Coloque bloqueio que impeça a passagem para cozinha, área de serviço, pátio, escadas, piscinas e banheiro;

Mantenha medicamentos e produtos de limpeza na embalagem original em armários fechados e fora do alcance das crianças.

Coloque redes de proteção nas janelas;

Em caso de intoxicação, ligar para o plantão 24 horas do CIT (centro de informações toxicológicas): 0800 721 3000 http://www.cit.rs.gov.br

Com relação ao trânsito, algumas dicas são importantes : 

– Educar com relação ao trânsito
– Atravessar a rua na faixa de segurança;
– Até 10 anos atravessar de mãos dadas com adultos;
– Nunca correr;
-Olhar para os lados e se certificar que o motorista está visualizando o pedestre;

– Não correr atrás da bola na rua;

– Não passar correndo na frente de garagens e estacionamentos.

A Resolução 277 do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito regulamentou o transporte de crianças em veículos. Segundo a norma, publicada em maio de 2008, crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção de acordo com a idade. Em 2010, iniciaram as ações de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito.

Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de óbito em até 71%, em caso de acidente. 69% das hospitalizações. Outra informação relevante é que a probabilidade de um acidente fatal diminui entre 35% e 50% se a criança estiver no banco traseiro do veículo.

75% dos acidentes ocorrem a 30 km de casa. Somado a isso, 60% dos acidentes ocorrem em vias com limite de velocidade inferior a 70 km/h.

CURSO PREVENÇÃO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS NA INFÂNCIA
Atuando na área hospitalar há 18 anos, a enfermeira Michele Ferreira vai ministrar o curso de Prevenção de acidentes e primeiros socorros na infância, no dia 06 de junho, no Espaço Rachi em Porto Alegre.  Michele ressalta que é preciso prevenir os acidentes tornando o ambiente doméstico e escolar adequados para a criança.
Este curso pode ser realizado nas escolas. Entre em contato para mais informações.
Quando: 06 de junho das 19h às 22h
Local : Espaço Rachi
Rua Lagoinha, 88 – Bairro Petrópolis
Valor: R$ 75,00
Inscrições: 51 984056323
Público: Pais e familiares, profissionais que trabalham com crianças.

Sabe como a Finlândia conseguiu ter o baixo índice de morte súbita infantil?

Em 1930 a mortalidade infantil era muito grande na Finlândia e a população estava passando por uma crise financeira. O Governo começou a distribuir caixas de papelão com um fino colchão nas maternidades e esse hábito se propagou até os dias de hoje.

Com isso os índices de mortalidade infantil são os menores do mundo. Esses índices se devem ao fato do bebê não dormir na mesma cama do casal, o que é fator de risco para morte súbita, segundo a Academia Americana de Pediatria.

Outros cuidados que se deve ter é não ter objetos no interior berço, como brinquedos por exemplo. Ter colchão fino e sem travesseiro. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda colocar o bebê para dormir de barriga para cima, evitando sufocamento, em caso de vômitos.

É possível restringir o espaço do bebê no berço com rolo de toalha de banho em formato da letra “u”, assim o bebê se sente mais seguro promovendo um sono tranquilo.

 

Como criar um leitor?

As crianças não nascem leitores. Criam o hábito a partir da oportunidade de brincar com os livros, enquanto não são alfabetizadas. E aprendem, na convivência com os pais, que leem as histórias para que possam mergulhar nas aventuras dos super-heróis, criando suas próprias fantasias.

O ato de ler com o filho cria laços muito especiais entre ambas as partes. E quando a criança vai para a escola é importante que os educadores incentivem a leitura, porque eles também são responsáveis por criarem leitores.

Os benefícios são inúmeros e para a vida toda. Além de escrever melhor, amplia o vocabulário, estimula a memória, a criatividade e o senso crítico. Desenvolve a habilidade de escuta e ajuda a relacionar-se melhor com as pessoas, além de ser um momento de diversão e prazer para ela.

Hoje em dia, parece que o interesse pela leitura tem aumentado por parte das crianças. As editoras de livros infantis não só aumentaram a quantidade de produtos como também melhoraram sua qualidade.

Como criar o hábito da leitura?

Especialistas indicam que mesmo antes de iniciar o processo de alfabetização, os pais devem procurar saber quais as histórias que agradam as crianças ? E ter o hábito de ler para elas – ter livros de plástico para a hora do banho, livros para pintar, perguntar sobre a história e o que ela gostou para estimular a interpretação e a memória.

Comece com livros mais ilustrativos e tenha livros à disposição, assim como brinquedos.

Paulo Freire afirmava que “não é o discurso que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso”. Portanto, um dos principais estímulos é ler para seus filhos. A leitura é tão importante, que “receitar livros” se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.

Estudos científicos comprovam que ler para as crianças em voz alta, ativa regiões do lado esquerdo do cérebro associadas, entre outras coisas, à compreensão narrativa. A pesquisa quantificou, por meio de ressonância magnética funcional, os efeitos da leitura sobre a atividade cerebral de 19 crianças de 3 a 5 anos de idade. Crianças cujos pais reportaram ler mais para seus filhos e ter mais livros em casa, apresentaram uma ativação significativamente maior de áreas do hemisfério esquerdo do cérebro. Estimular o hábito da leitura cria condições para que as crianças tenham um desenvolvimento saudável, tornando–se pessoas criativas e críticas.

O Sling é recomendado por sua Segurança, praticidade e conforto.

O Sling está fazendo a cabeça da mulher moderna que concilia o papel de mãe com as inúmeras atividades do dia a dia. Os benefícios no uso do sling são inúmeros como fortalecer o vínculo entre os pais e os filhos, mas ainda muitas mães e pais desconhecem o sling ou têm dúvidas a respeito da sua utilização.

Quais são os tipos de carregadores?

Existem alguns modelos de carregadores os mais comuns são: Sling de argola, Pouch sling, Mei tai e o wrap sling que é confeccionado em tecido 100% algodão, com cinco metros de comprimento e 60 centímetros de largura, o Sling é uma forma milenar de transportar o bebê a partir do primeiro mês de vida até os dois anos. A mamãe ou papai ficam com as mãos livres e o filho coladinho ao corpo, bem tranquilo.

O canguru é um sling?

Não é considerado sling e não é indicado para carregar o bebê, pois as perninhas ficam penduradas o que acaba não sendo ergonômico e forçando a articulação do quadril.

O sling é seguro?

 Muito seguro, recomendado para carregar crianças até 20 kg.

O sling é confortável?

É confortável para as costas de quem usa, pois, as tiras são largas o que facilita a distribuição do peso entre os ombros. E para a criança que fica em posição fisiológica.

É muito complicado amarrar o sling?

Não. Na primeira vez que você for amarrar, é importante receber orientações da pessoa que vendeu o sling, ter o manual de instruções ou assistir um vídeo com a amarração. A partir da segunda vez que amarra, já está mais segura.

O bebê não gosta do sling?

O bebê prefere ficar juntinho do corpo da mãe e do pai, o que pode acontecer é que por ser novidade, nas primeiras vezes, alguns bebês começam a chorar. Quando isso acontecer, comece a fazer um balanço com o corpo, caminhe para que o bebê se sinta bem.

O pai pode usar?

Deve! Terá a oportunidade de ficar juntinho do seu bebê, acariciar e interagir de forma mais próxima e amorosa.

Qual a melhor posição para carregar o bebê?

A posição ideal é manter o bebê de frente para a mãe ou o pai, com contato entre a barriga do bebê e do cuidador, na altura de um beijo e com os joelhos flexionados, como se estivesse sentado.

Após os 6 meses de vida, pode virar o bebê para o movimento. Sempre atentos para a posição do bebê no sling com os joelhos fletidos.

 

Quanto tempo dorme o Recém-nascido?

O recém-nascido passa mais horas dormindo do que acordado, conforme vai crescendo, as horas de sono diminuem.

Alguns detalhes devem ser observados para melhorar a qualidade do sono, como:

  • Ter um horário fixo para a criança dormir;
  • Crianças muito cansadas ficam hiperativas;
  • Não acostume a criança a dormir com balanço, por exemplo, no carrinho ou colo. Especialistas advertem que a criança que dorme com o embalo não tem a fase do sono profundo;
  • Deixe o quarto escuro e elimine o barulho;
  • Crie um ritual para colocar a criança para dormir;
  • Atenção com a transição do berço para a cama.

Confira na tabela abaixo o tempo de sono da criança conforme a idade.

Idade da criança

Horas de sono

0-2 meses

18 horas

3 meses a 1 ano

15 horas

2 ano a 3 anos

14 horas

4 anos a 5 anos

13 horas

6 anos a 12 anos

11 horas

13 anos a 18 anos

10 horas

Fonte: https://www.helpguide.org

Puerpério: Tornado de transformações.

O puerpério é o período após o parto em que o corpo da mulher está retornando às condições pré-gravídica.

É um momento em que podem estar presentes uma miscelânea de sentimentos ambíguos, como por exemplo, estar se sentindo contente e ao mesmo tempo, podendo estar insegura e deprimida.  Às vezes esses sentimentos são vividos em segredo, não sendo compartilhado, tampouco extravasado. É um período temporário de organização psíquica, é considerado perfeitamente normal.  O cansaço natural unido ao tornado de hormônios do puerpério pode ocasionar a falta de libido e vontade de reclusão. As pesquisas referem que em torno de 70% das mulheres passam por disfunções sexuais neste período. Resultam da combinação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais, resultando em um bloqueio total ou parcial da resposta sexual, relacionada ao desejo, a excitação e ao orgasmo.

A gestação, o parto e o puerpério se configuram como uma experiência única e imprescindível na vida dos casais. Entretanto, para a mulher, tendem a ser mais abrangentes, já que elas vivenciam também alterações fisiológicas importantes no contexto da sexualidade.

Ao mesmo tempo em que estão vivendo a experiência de amor incondicional, passam a conviver com determinadas dificuldades, tais como: a dificuldade ao retorno sexual, pela diminuição da libido, submetendo-se por vezes a prática sexual apenas para cumprir com os deveres conjugais; exaustão devido a rotina diária dos cuidados com o filho e vergonha pelos novos contornos corporais, que passa a prejudicar inclusive sua autoestima.

Falar sobre sexualidade é falar de nossas emoções, nossas relações com as outras pessoas e nossos desejos. É uma forma de expressão, comunicação e afeto que se manifesta a todo o momento, seja por meio de um gesto, de um olhar ou de uma ação. É a energia que nos motiva a encontrar o amor, o contato e a intimidade e que se constrói passo a passo, a partir do momento em que nascemos. Precisamos conversar abertamente sobre o puerpério e suas transformações. Buscar apoio e saber que é possível ter ferramentas para minimizar os problemas que podem surgir. Conversar com o companheiro sobre seus sentimentos e informa-lo sobre o que vão precisar se apoiar e passar juntos.

 Romper com os tabus e mitos, sem julgamentos!

Dia 16 de Janeiro às 19h no Dado Bier do Bourbon Country em Porto Alegre, teremos um encontro para mulheres. Vamos abordar temas como sexo, relacionamento, puerpério, dar dicas para preparar o jantar romântico.

Contato: (51)9 8405-6323 Michele

92% das mães relataram problemas nos primeiros dias da amamentação.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que 92% das mães relataram problemas nos primeiros dias da amamentação. Elas tiveram dor, mamilos doloridos, não conseguiam fazer o bebê sugar e se preocuparam se estavam produzindo leite suficiente.

Brooke Scelza, uma antropóloga da Universidade de Los Angeles (EUA), teve dificuldades em amamentar seu filho e quis pesquisar outras culturas onde as mães são conhecidas pelo sucesso na amamentação: Himba, um deserto no norte da Namíbia. Ali vive um grupo étnico isolado das cidades modernas, as mães ainda têm seus filhos em casa, e todas amamentam. As mães da região fazem a amamentação parecer coisa fácil. Elas carregam os bebês nas costas e quando eles choram, o pegam, alimentam, e devolvem às costas, diz a pesquisadora.
Scelza e sua equipe pensaram em várias hipóteses para explicar esta facilidade das mães da Namíbia em amamentar, as mães do vilarejo ficam com os filhos nos braços assim que eles nascem, sem nenhum tipo de restrição.

Scelza entrevistou 30 mulheres do grupo para entender melhor suas experiências com a amamentação, especialmente nos primeiros dias depois do nascimento. Sua descoberta é que 60% delas passam pelas mesmas dúvidas e desconfortos que as mães ocidentais, mas que recebem informações preciosas de suas próprias mães.

“Quando as mulheres esperam pelo bebê, elas costumam ir para a casa das mães ainda no terceiro trimestre da gestação, e ficam ali por meses depois do nascimento”, explica ela. A avó da criança mostra tudo que a mãe de primeira viagem precisa saber para cuidar do recém-nascido.

“Suas mães geralmente dormem com elas na cabana a partir do nascimento, e acordam a nova mãe dizendo: ‘está na hora de alimentar seu bebê!’”, conta a pesquisadora.

A hipótese mais provável deste estudo de observação é que não há instinto natural e simples de entrar em ação, mas sim a presença de uma professora 24 horas por dia, todos os dias.

A antropóloga Meredith Small, no livro Our babies, ourselves: how biology and culture shape the way we parent, refere que se o bebê é retirado dos braços da mãe nas primeiras horas de vida, o processo todo pode ser prejudicado.
Após nascimento do bebê, manter em contato pele a pele e estimular aleitamento materno é fundamental para o sucesso da amamentação.
Este estudo revela o quanto é importante apoio da família,  amigos, companheiro, profissionais da Saúde  para as mães se sentirem seguras e confiantes.
Fonte: